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Blog da Disciplina de Introdução a Análise de Tendências - ESPM Rio - 2010/1 Esta é uma ferramenta criada para que possamos nos comunicar e trocar experiências interessantes sobre coolhunting. O blog servirá como forma de conectar a turma e para que possamos expor nossas atividades e pesquisas.

quarta-feira, 17 de março de 2010

2_4trends_Empresas de entretenimento: nova aposta dos artistas?

Aos 37 anos de idade e 14 de carreira, pode-se dizer que a cantora baiana Ivete Sangalo é uma das celebridades mais bem-sucedidas do país. Ivete já assinou mais de 15 contratos de patrocínio ao longo de sua trajetória, com empresas como TAM, Philips, AmBev e Itaú. Isso sem falar na frenética agenda de shows, que inclui mais de 100 aparições por ano, e na gravação de pelo menos um DVD por temporada (o Ao Vivo no Maracanã, de 2007, é o mais vendido da história no Brasil, com mais de 640 000 cópias). Com tudo isso, estima-se que seu cachê orbite na casa do milhão de reais, um dos mais altos do showbiz nacional. Nos últimos meses, Ivete Sangalo vem emprestando sua imagem para acelerar outro negócio: sua empresa de entretenimento, a Caco de Telha. Com a ajuda da cantora, a empresa esteve por trás de dois grandes eventos realizados neste ano. Num consórcio com a Mondo, do Grupo ABC, de Nizan Guanaes, e com a Panmusic, foi uma das responsáveis pela vinda da cantora americana Beyoncé ao Brasil. (Ivete abriu dois dos quatro shows, realizados no início de fevereiro.) Paralelamente, arrematou a licitação para a organização do Carnaval de Salvador, cujas cotas de patrocínio chegam a 14 milhões de reais. Nos últimos dias, a Caco de Telha anunciou que está em negociações para trazer o cantor pop americano Justin Timberlake ao Brasil. "A Ivete é o nosso melhor cartão de visita", afirma Jesus Sangalo, irmão da cantora e presidente da Caco de Telha. "A produção de seus shows nos cacifou a conquistar eventos maiores."

"Não é de hoje que artistas, escritores e esportistas colocam a fama a serviço dos negócios".

Criado em 1996 por integrantes da família e amigos próximos à cantora, o grupo Caco de Telha surgiu com um propósito relativamente modesto: gerenciar a então nascente carreira-solo de Ivete Sangalo, já em vias de se desligar da Banda Eva (a cantora detém atualmente 95% da empresa, mas não participa da gestão). Uma de suas primeiras atribuições foi concentrar atividades então relegadas a outras companhias, como a produção dos shows e a gravação de CDs e DVDs. Não demorou para que a iniciativa chamasse a atenção de outros astros da música, como o cantor Nando Reis. Impressionado com o sucesso do primeiro DVD da cantora, gravado no estádio Fonte Nova, em Salvador, em 2003, Reis contratou a Caco de Telha para produzir seu show em Porto Alegre naquele mesmo ano. "Foi nosso primeiro contrato com um artista de projeção nacional, além da própria Ivete", diz Ricardo Martins, vice-presidente da Caco de Telha.

Para ver a notícia completa, clique em: http://portalexame.abril.com.br/marketing/noticias/ivete-sangalo-dona-festa-538577.html?page=1

Fonte: http://www.culturaemercado.com.br/relatos/%e2%80%9cnao-ha-crise-na-musica-o-que-existe-e-a-crise-das-gravadoras%e2%80%9d-diz-relator-do-plano-setorial-de-musica/

Sites acessados em 17 de março de 2010 às 19:00.

Devido a pirataria de CDs e DVDs e a grande facilidade com que os usuários de internet realizam downloads ilegais, a crise das gravadoras é agravada a cada dia. É muito comum as pessoas associarem crise das gravadoras com a crise da música. Porém, nesse caso, existe um equívoco, já que nunca se ouviu tanta música como atualmente. Com isso, artistas e produtores musicais tendem a criar novas fontes de renda. Como, por exemplo, os cantores como Ivete Sangalo criam como alternativa de renda uma empresa de entretenimento que além de assessorar sua carreira e shows, aproveita sua visibilidade para projetar a empresa nacionalmente, diminuindo a dependência da venda de CDs e DVDs.

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