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Moisés já usou mais de 100 mil garrafas. Um começo até modesto para o tamanho do hotel de pesca que ele está construindo à beira do Rio Negro, no Amazonas.
"Aqui vai ser um centro de convenções para 400 pessoas. Serão mais ou menos 400 mil PETs", anuncia Moisés.
De longe, ninguém percebe. Mas são as garrafas que sustentam todo o hotel, que flutua sobre a água. Casas e passarelas flutuantes são comuns em comunidades ribeirinhas no Amazonas. É um jeito para se adaptar à subida e descida dos rios. Para construir, são usadas madeiras típicas da Amazônia, que não afundam. E sempre foi assim, pelo menos até a chegada de Moisés ao lugar.
Tudo começou porque ele achou muito caro o preço da madeira flutuante. E de tanto pesquisar alternativas descobriu as PETs. Funcionava e, melhor ainda, era de graça. Sem contar com a grande contribuição que está sendo dada ao processo de reutilização de plástico.
"Existe uma pressão dentro da PET. Então, quanto mais PETs eu colocar mais pressão vai ter. E assim começo a levantar esse complexo", diz Moisés.
Parece simples demais, mas é isso mesmo: camadas de PETs, criando pressão umas sobre as outras, se tornam a estrutura firme e flutuante que sustenta a construção. Para os turistas, um espanto. E, com certeza, o principal assunto que eles vão levar para casa depois das férias.
Comentário: Já faz tempo que sabemos: o plástico é um dos principais poluidores do meio ambiente porque pode levar centenas de anos para se decompor, então essa ideia além de muito inovadora, é muito bem vinda ao nosso mundo, que sem dúvidas precisa de todos os meios possíveis para diminuir a poluição. Eu acho que essa é uma ideia que tem que ser mostrada para as pessoas, porque algumas nem pensam na possibilidade de reciclar uma garrafa PET e jogam no rio uma coisa que fica degradando a natureza. Quem sabe após verem as infinitas e brilhantes reutilizações das PETs como no exemplo dessa reportagem, elas criem a consciência que precisamos para salvar nosso planeta.
Beatriz Cantão Borges
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